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VINHOS FRUTADOS e VINHOS TÂNICOS - CARACTERÍSTICAS
A “cica”, que na verdade é uma propriedade chamada adstringência, impede o ataque de herbívoros antes que o fruto esteja maduro e a semente pronta para a germinação. Muitos frutos imaturos possuem alta concentração de taninos, como os caquis verdes, bananas verdes e cajus.
Nas videiras, eles estão presentes no caule, nas folhas, nas sementes e nos frutos. Do ponto de vista sensorial e organoléptica, a intensidade dos taninos influencia três características do vinho: cor, sabor e sensações tácteis percebidas na boca.
Na confecção dos vinhos, os taninos agem como antioxidantes naturais, aumentam o tempo de vida, contribuem para a estruturação do vinho e sua complexibilidade, sendo de fundamental importância nas fases de fermentação e maturação da bebida.
Nos vinhos frutados tintos é comum encontrarmos aromas e sabores de frutas, tendo como características principais a leveza e a delicadeza ao paladar, geralmente tem acidez baixa e um nível médio de açúcar residual. Dentre as “notas” aromáticas é comum encontrar referências a amora, cassis, cereja, morango, ameixa e outas. Já nos brancos se destacam notas de pêssego, maça, pera, limão, melão, maracujá e abacaxi.
Na confecção dos vinhos, os aromas frutados nomeados como primários estão presentes nos vinhos frutados, e os aromas secundários nos vinhos mais tânicos e que foram amadurecidos em barris de carvalho.
Numa categoria mais elevada os vinhos de longa guarda, que podem ser armazenados por longos anos, desenvolvem os aromas terciários.
Os aromas frutados costumam estar mais presentes em vinhos jovens e pronto para beber e produzidos em regiões onde as uvas amadurecem plenamente potencializando assim os perfumes.
Nos vinhos tintos esse perfume exalado é chamado de bouquet, que é o conjunto de aromas que se desenvolvem em um vinho durante a fermentação e o envelhecimento. É também conhecido como conjunto de aromas secundários ou aromas terciários.
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