CERVEJAS ESPECIAIS

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CERVEJAS ESPECIAS 


Apesar dos inúmeros tipos e rótulos entrar no universo das cervejas especiais é mais fácil do que parece. O primeiro passo para se render à bebida é saber que ela é mais elaborada e diferenciada no sabor em relação às marcas comerciais disponíveis n mercado, então não desista no primeiro gole.

Antes de pedir a primeira garrafa é importante saber que elas são classificadas por fermentação, escola cervejeira ou por estilo, que as tornam diferentes entre si – as escolas cervejeiras nada mais são do que as regiões onde as técnicas de produção são desenvolvidas.

A Escola Alemã que não compreende só a Alemanha, mas outros países como a República Checa também, produz em sua maioria uma cerveja sem adição de outros adjuntos, de baixa fermentação. Já a Escola Belga tem como principal característica o teor alcoólico elevado e ingredientes diversos. “No geral são mais adocicadas, algumas ácidas e misturadas com frutas. É outro estilão de fazer cerveja”, explica a sommelier Caroline Vilela. Tem ainda a Escola Inglesa, marcada por rótulos mais amargos, típicos dos pubs e dos pequenos cervejeiros; e a mais recente e em desenvolvimento Escola Americana, que tem grande influência da Escola Inglesa, mas é um pouco mais revolucionária. “os americanos gostam de extremos; As cervejas são mais amargas, alcoólicas, com ingredientes incomuns, como abóbora e pimenta, por exemplo,” explica Carol.

Em relação às cervejas especiais nacionais, a especialista afirma que elas ainda buscam uma identidade. “Acredito que ainda vão surgir estilos bem característicos”.

ESCOLHA DIFÍCIL

Com tantas opções, fica até difícil escolher com qual cerveja começar. Carol garante que todas as escolas fazem sucesso em Palmas, mas para a primeira imersão ela indica a Alemã, por que é a mais próxima ao paladar tocantinense.

“São cervejas com um teor alcoólico mais parecido com o nosso, de coloração, de corpo." Depois à migração é de gosto pessoal. Quem gosta de cervejas mais fortes, com teor alcoólico mis alto, parte muito para a Belga. Já quem gosta do amargor vai mais para a Escola Inglesa/Americana. Ái é gosto pessoal, ensina. O clima quente tocantinense também é propício para rótulos refrescantes e leves como a Witbier (Bélgica) um estilo de cerveja de trigo temperada com semente de coentro e raspas de laranja.


“Uma taça com a parte superior um pouco mais fechada que a parte interior, como se fosse uma taça de vinho branco, vai ser uma peça chave para você degustar vários tipos de cervejas”. Caroline Vilela, sommelier.


300 é a quantidade de microcervejarias em atividade no Brasil. As cervejas especial ocupam em torno de 5% (cinco por centro) do mercado nacional.

Cerveja combina com?  

As cervejas especiais, assim como os vinhos tem seu glamour, por isso na hora de consumir é preciso levar em consideração a harmonização com alimentos e outros itens, além da temperatura é claro. Cervejas mais leves e mais claras vão bem com pratos leves, como peixe e frango, por exemplo. Já para acompanhar um prato gorduroso, carnes e assados, prefira as bebidas mais encorpadas, escuras, torradas e amargas. Já as cervejas que remetem à café e chocolate, vão muito bem com doces. Na hora da degustação é importante sentir o aroma, fazer o líquido percorrer toda a língua e imaginar os sabores, ensina a sommelier da cerveja Caroline Vilela. “Não se preocupe em delimitar exatamente o que você gostou ou não, porque isso é uma questão de hábito que você vai construindo ao longo do tempo, garante”.

Fonte: www.jornaldotocantins.com.br


MAURICIO GOULART

“Mauricio Goulart Ferreira mora em Palmas-TO desde 2000, Administrador, Bacharel em Ciências Contábeis, MBA em Liderança e Coaching na Gestão de Pessoas atua nos maiores empreendimentos do setor gastronômico do estado e desenvolve projeto de consultoria e de assessoria com foco no atendimento a clientes.”

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