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I JOGOS MUNDIAIS DOS POVOS INDÍGENAS
A
Cidade de Palmas no Tocantins está confirmada como sede dos 1º Jogos Mundiais
Indígenas em 2015. Para entender de onde surgiu a idéia é importante
conhecermos os Jogos dos Povos Indígenas. Eles começaram em 1996 na Capital
Goiana, passando por 9 estados, dentre eles o Tocantins, por duas vezes, uma em
2003 na Capital Palmas e outra em 2011 em Porto Nacional.
Foi
idealizado e planejado como as Olimpíadas Indígenas em 1980, quando começaram a
percorrer os gabinetes dos dirigentes esportivos governamentais levando a
proposta para a criação do evento.
Em
1996, com o surgimento do Ministério Extraordinário de Esportes e Turismo a
proposta foi aceita pelo então Ministro da época, Edson Arantes do Nascimento,
o Pelé. Assim, em 16 de outubro daquele ano teve início na cidade de Goiânia, o
I Jogos dos Povos Indígenas. Para celebrar o início do evento o Povo Krahô, de
Tocantins, atritou pedras provocando a centelha que por sua vez faria nascer a
primeira “chama olímpica” dos Jogos.
O
Ministério do Esporte confirmou, na quinta-feira (24 de abril de 2014),
juntamente com o Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), a escolha
da cidade de Palmas (TO) como a sede da primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas.
O evento acontece de 20 de outubro a 1 de novembro em Palmas - Tocantins e são
esperados 2 mil atletas indígenas de 24 etnias nacionais, de todos as regiões
do Brasil e representantes de mais de 20 países, dos quatro cantos do
mundo.
Palmas
superou as cidades paraenses de Belém e Marabá na disputa, sendo escolhida
depois de apresentar o melhor projeto técnico – os critérios e a avaliação do
projeto foram feitos pelo ITC. O Tocantins possui uma comunidade indígena em
torno de 13 mil pessoas.
A
primeira edição do evento foi aprovada em 2013, durante a realização dos Jogos
dos Povos Indígenas, em Cuiabá. Na ocasião, autoridades de 17 países –
incluindo o Brasil – e índios de 48 etnias nacionais reuniram-se com o ministro
do Esporte, Aldo Rebelo, e com o coordenador-geral de políticas esportivas
indígenas, Rivelino Macuxi, para debater a criação dos Jogos Mundiais
Indígenas.
Além
de acomodações e instalações para o evento, a cidade contará com aldeia para
alojamento das etnias brasileiras, oca digital, praça de alimentação com
comidas típicas, refeitório, museu do índio e feira de artesanato, além de
instalações esportivas, como campo de beisebol, raia olímpica e arena.
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