(3343) O Restauranter:
HASHI DE BAMBÚ OU DE MARFIM
O uso do hashi – ou o-hashi, como se diz em
japonês – não é nenhum tipo de capricho. Seu fundamento é o de manter o sabor
original da comida, fazendo com que o alimento toque direto a língua e o
palato, sem interferência.
“Se você usar uma colher de metal para tomar um
missoshiru, o gosto do talher vai afetar o sabor”, diz Yoko Arimoto,
especialista em culinária japonesa e autora do best-seller Simply Japanese.
O uso do hashi dá ainda elegância à mesa. “Seu
grande mérito é levar à boca a quantidade de comida ideal”, diz Lumi Toyoda,
outra especialista em etiqueta japonesa. A habilidade do sushimen em adaptar o
tamanho do bolinho à mordida também conta.
Transformar hashi em pinças eficientes é complicado.
Haja paciência e elástico na extremidade do par de pauzinhos – ou “clipe”
plástico, que faz as vezes de mola. O uso desses artifícios ocidentais facilita
bastante o manuseio e é bem mais educado que chegar ao restaurante já pedindo
garfo e faca. Mas ao longo do tempo a prática vem, e os movimentos ficam
naturais e mais elegantes.
Para começar e não fazer feio, fique atento ao posicionamento dos palitinhos sobre a mesa. Eles devem ficar paralelos ao balcão, entre você e o chawan (tigela), e apoiados sobre o hashioki, o suporte que tem modelos quase tão variados quanto o próprio hashi.
Para começar e não fazer feio, fique atento ao posicionamento dos palitinhos sobre a mesa. Eles devem ficar paralelos ao balcão, entre você e o chawan (tigela), e apoiados sobre o hashioki, o suporte que tem modelos quase tão variados quanto o próprio hashi.
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