(3147) O Restauranter:
DIA NACIONAL DO SELO
Selo postal é uma estampilha postal, adesiva ou fixa, bem com a
estampa produzida por meio de máquina de franquear correspondência,
destinadas a comprovar o pagamento da prestação de um serviço postal. O Brasil foi o terceiro país do mundo a emitir selos postais.
Wikicommons
[Cópia do primeiro selo postal criado no mundo, chamado de "Penny Black"]
O selo postal nasce em Londres em 6 de maio de 1840. Antes dessa data,
era habitual que o porte das cartas fosse pago pelo destinatário em
função da distância.
Certo dia de 1837, se é que se pode acreditar numa piedosa lenda, um educador avançado para a sua época, Rowland Hill, 42 anos, observa uma jovem mulher que chora lágrimas sentidas após a passagem do carteiro. Aproximando-se, ela lhe explica que teve de recusar uma carta de seu amado por não ter dinheiro para pagar o porte.
Certo dia de 1837, se é que se pode acreditar numa piedosa lenda, um educador avançado para a sua época, Rowland Hill, 42 anos, observa uma jovem mulher que chora lágrimas sentidas após a passagem do carteiro. Aproximando-se, ela lhe explica que teve de recusar uma carta de seu amado por não ter dinheiro para pagar o porte.
O imaginativo professor inglês, que tinha suas ligações com o governo,
redige um memorando que é repassado ao primeiro ministro, lorde
Melbourne.
Nesse texto, intitulado “Postal Reform; its Importance and
Practicability” (A Reforma Postal: Sua Importância e Praticidade),
propõe o pagamento do porte antecipadamente por um preço proporcional ao
peso e à distância a ser percorrida dentro do país. O pagamento estaria
garantido por um selo adesivo e um carimbo sobre o selo anulando sua
reutilização.
A reforma foi incluída no orçamento aprovado pelo Parlamento em agosto de 1839. Hill põe mãos à obra para detalhar o projeto com o concurso de artistas e de milhares de correspondentes anônimos que lhe fizeram as mais variadas sugestões.
O primeiro selo-postal permitia, ao preço de um penny, enviar uma carta de no máximo 14 gramas, menos de meia onça.
A reforma foi incluída no orçamento aprovado pelo Parlamento em agosto de 1839. Hill põe mãos à obra para detalhar o projeto com o concurso de artistas e de milhares de correspondentes anônimos que lhe fizeram as mais variadas sugestões.
O primeiro selo-postal permitia, ao preço de um penny, enviar uma carta de no máximo 14 gramas, menos de meia onça.
Apelidada de “Penny Black”, granjeia um imediato sucesso porque mostrava
sobre um fundo negro o belo perfil da rainha Victoria com 15 anos e,
sobretudo, por simplificar o envio de correspondência e torná-la mais
barata.
As primeiras pranchas de selos postais não continham as filigranas de
corte e precisavam ser cortadas com tesoura pelos empregados dos
correios. Como todos os selos do Reino Unido até os dias de hoje, o
“Penny Black” não continha a indicação do país. A difusão e a expansão
dos correios foram facilitadas pelo surgimento da rede de estradas de
ferro.
Os cantões suíços de Zurique e Genebra, assim como o império do Brasil, com seu famoso “Olho de Boi”, adotam, por seu turno, o selo postal em 1843. Basileia acerta o passo em 1845. Os filatelistas franceses tiveram de esperar o advento da II República.
O primeiro selo postal dos Estados Unidos data de 1º de julho de 1847, com a efígie de Benjamin Franklin, ministro dos Correios, e valia 5 centavos de dólar, tendo sido utilizado até 30 de junho de 1851.
O primeiro selo francês foi emitido em 1º de janeiro de 1849 por iniciativa do diretor geral dos Correios, o agitador republicano Étienne Arago, irmão mais novo do sábio François Arago. Trazia o perfil de Ceres, deusa romana da colheita. Seu valor era de 20 cêntimos para o envio de uma carta de menos de 7,5 gramas para todo o país.
Em dezembro de 1848 é eleito para a presidência da República o príncipe Luis Napoleão Bonaparte. Exilado em Londres, o sobrinho de Napoleão I anteviu como o selo postal poderia servir à popularidade do chefe de Estado ao difundir por toda a parte seu retrato. Não tardaria em se aproveitar deste novo meio de comunicação para difundir não mais o perfil da antiga deusa, mas o seu próprio. FONTE: http://operamundi.uol.com.br/
Os cantões suíços de Zurique e Genebra, assim como o império do Brasil, com seu famoso “Olho de Boi”, adotam, por seu turno, o selo postal em 1843. Basileia acerta o passo em 1845. Os filatelistas franceses tiveram de esperar o advento da II República.
O primeiro selo postal dos Estados Unidos data de 1º de julho de 1847, com a efígie de Benjamin Franklin, ministro dos Correios, e valia 5 centavos de dólar, tendo sido utilizado até 30 de junho de 1851.
O primeiro selo francês foi emitido em 1º de janeiro de 1849 por iniciativa do diretor geral dos Correios, o agitador republicano Étienne Arago, irmão mais novo do sábio François Arago. Trazia o perfil de Ceres, deusa romana da colheita. Seu valor era de 20 cêntimos para o envio de uma carta de menos de 7,5 gramas para todo o país.
Em dezembro de 1848 é eleito para a presidência da República o príncipe Luis Napoleão Bonaparte. Exilado em Londres, o sobrinho de Napoleão I anteviu como o selo postal poderia servir à popularidade do chefe de Estado ao difundir por toda a parte seu retrato. Não tardaria em se aproveitar deste novo meio de comunicação para difundir não mais o perfil da antiga deusa, mas o seu próprio. FONTE: http://operamundi.uol.com.br/
0 comentários:
Postar um comentário