(2408) O Restauranter informa:
Três termos estranhos a quem não está acostumado ao mundo do vinho. Apenas alguns conhecem dos rótulos das garrafas, mas poucos entendem.
Três termos do trabalho diário de quem lida com vinho nos países mais
produtores. De uma forma, existem dois tipos de vinho: os varietais e os
misturados.
Os varietais são de um único tipo de uva. São os clássicos do Novo
Mundo. Exemplo: Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Syrah, Malbec e tantos
outros.
Os misturados são conhecidos como assemblages ou cuvées.
O que é o Assemblage?
Essa palavra francesa não tem tradução em Português. É um processo que consiste em associar vinhos de diversas variedades de uvas e diferentes safras, mas, sempre da mesma região vinícula com a finalidade de assegurar a constância de uma qualidade excelente, o contrário de um vinho varietal com uma única variedade de uma safra.
Os assemblages usam uvas
distintas, como exemplo o clássico vinho de Bordeaux que mistura Cabernet
Sauvignon, Merlot e Petit Verdot.
Já os cuvées, podem ser de
mesma uva, mas de safras distintas.
Esses procedimentos diferenciam o tratamento das cepas nos diversos
continentes. Na Europa, mais antigo produtor, as assemblages predominam, sendo
raros os varietais. Naquelas, o tino do produtor de vinho aflora, onde, na
mistura, procura dar um toque mais particular e especifico no produto,
corrigindo alguma defecção e agregando outras, interferindo em qualquer fase da
produção. Além do exemplo de Bordeaux, temos os fortificados portugueses, sendo
em que em alguns, tem-se mais de quarenta tipos de uvas mescladas.
É um perfeito
exercício de paciência a espera do momento certo para intervir.
FONTE: http://vinhoseoutrasbobagens.blogspot.com.br
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