(1879) O Restauranter informa:
29 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO
No Brasil, as
doenças crônicas não transmissíveis são a principal causa de morte, concentrando
67,3% do total de óbitos, em 2007. Entre elas, as que mais matam são as doenças
cardiovasculares (29,4%), o câncer (15,1%), as doenças respiratórias crônicas
(5,6%) e o diabetes mellitus (4,6%) veja quadro abaixo. O enfrentamento dessas
doenças é uma preocupação mundial: estima-se que 63% das mortes no mundo, em
2008, tenham ocorrido por DCNT, um terço delas em pessoas com menos de 60 anos
de idade.
Número
absoluto e proporção (%) de óbitos segundo causas básicas. Brasil,
2007
Diante
desse cenário, a Organização das Nações Unidas (ONU) abordará a questão na
próxima Assembleia Geral de alto nível, que ocorrerá em Nova York (EUA), em
setembro deste ano, quando serão estabelecidos compromissos e prioridades
mundiais. A conferência, que reunirá os chefes de Estado, será uma grande
oportunidade para que esta preocupação da Saúde entre no debate internacional e
passe a envolver os diferentes setores da sociedade, afirma o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha.
O
Plano de Ações para DCNT é a resposta brasileira para enfrentar essa preocupação
mundial. Ninguém deve começar a prevenção e a promoção com os primeiros sintomas
dessas doenças. Por isso, queremos sensibilizar toda a sociedade para um
problema que já começa na infância e na adolescência, em consequência do aumento
no índice de obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada, alerta o
ministro.
FATORES
DE RISCO: Entre as estratégias previstas para a década 2012-2022, estão ações
de vigilância, promoção e cuidado integral da saúde. Nesse processo, a
estratégia é partir da prevenção, atuando a partir dos fatores de risco que
podem ser modificados e são comuns aos quatro grupos de DCNT que mais matam. São
eles: tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física e alimentação não
saudável. Adicionalmente, os dois últimos fatores de risco resultam, na maioria
dos casos, em outra preocupação: sobrepeso e obesidade.
Em
crianças de 5 a 9 anos, o percentual de obesidade mais do que dobrou em dez
anos, subindo de 7,6% para 16,6%, entre 1998 e 2008. Esse índice supera a
frequência em adultos, com 15% de obesos, de acordo com o Vigitel 2010 última
edição do inquérito telefônico realizado anualmente pelo Ministério, desde 2006.
Por isso, uma das metas do Plano prevê a redução da obesidade em crianças e
adolescentes, em percentuais que ainda serão definidos.
Outro
indicador preocupante se refere à inatividade física. A Organização Mundial de
Saúde recomenda a prática de pelo menos 150 minutos de atividade física, que
devem ser acumulados ao longo de uma semana. O Vigitel 2010 mostra que 16,4% dos
brasileiros adultos são fisicamente inativos.
A
íntegra da proposta está disponível no Portal http://www.saude.gov.br/.
Na página, é possível acessar formulário específico para enviar sugestões ao
Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamentos das DCNT. Depois desta etapa, o
documento preliminar foi levado ao Fórum de discussão, ocorrido em Brasília, nos
dias 18 e 19 de agosto de 2011.
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